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Almoço Empresarial – Economista otimista com cenário para 2020

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No dia 10 de dezembro a CIC Teutônia realizou mais uma edição do seu Almoço Empresarial. Como ocorre tradicionalmente, o tema do último evento do ano apresentou cenários econômicos para o próximo exercício. Para tratar do assunto foi convidado o mestre em Economia, vice-presidente e coordenador da divisão de economia da Federasul, Fernando A. Marchet.

Última edição do Almoço Empresarial promovido pela CIC Teutônia em 2019 ocorreu no dia 10 de dezembro (Fotos: Leandro Augusto Hamester)

O palestrante se disse bastante otimista para 2020. “A perspectiva é de retomada efetiva do crescimento econômico brasileiro. Isso está relacionado à melhora das expectativas dos consumidores e empresários, condicionada às reformas e às ações do governo”, citou. Nesse contexto, Marchet falou das privatizações, do plano de concessões, da reforma tributária, da melhora do ambiente de negócios e da abertura comercial. “Com isso aumenta o otimismo, o investimento privado, os empregos e a massa salarial, o acesso ao crédito e o consumo. O otimismo está baseado no tripé de ajuste da questão fiscal, na atração de investimentos de longo prazo e na melhora do ambiente de negócios interno”, resumiu.

Números

Segundo o economista, a estimativa de crescimento do PIB brasileiro é de 2,7%, com perspectiva de 2,4% para o Rio Grande do Sul, diante da expectativa de crescimento global de 3,5%. “Muito desse desempenho gaúcho está na conta da indústria de proteína, ligada aos alimentos. O ano de 2020 será muito benéfico para esse ramo”, afirmou, mencionando o grave cenário mundial da Peste Suína Africana (PSA). “O Brasil tem um excelente canal de exportação. Por conta da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, o preço dos grãos também fica pressionado, reduzindo o custo de produção e aumentando a margem de preço da proteína. Entretanto, a elevação do preço das carnes para o mercado externo também acontece no mercado nacional, e o consumidor vai acabar pagando mais”, explicou.

Palestrante Fernando A. Marchet, vice-presidente e coordenador da divisão de economia da Federasul

No que diz respeito ao câmbio, Marchet apresentou gráfico que estima o Dólar fechando em R$ 4,10 em 2019, cenário bastante semelhante para o próximo ano, com a moeda americana oscilando para R$ 4,15. “O câmbio considera muitas variáveis, uma delas a própria taxa de juros, que deve ficar em 5%, com possibilidade de cair até para 4,5%, o menor nível histórico. A taxa de inflação estima-se que fique em 3,3%. Devemos retomar o crescimento sem pressionar a inflação, com um ambiente de inovação para mais produtividade”, enumerou.

Há uma tendência caminhando para o otimismo, o que varia de setor para setor. “Os melhores indicadores de confiança estão no ramo do agronegócio, seguido pelo varejo e pela indústria. O primeiro aspecto para a economia melhorar é a confiança do empresário, seguido pelo consumidor. A partir disso a roda da economia começa a avançar”, explicou Marchet.

Por fim, o economista falou da continuidade das reformas propostas pelo governo. “O Estado sai de cena e os empresários trabalham pela economia, o setor privado passa a ser protagonista do desenvolvimento. Há muito dinheiro para vir para o Brasil, mas precisamos mexer nas ‘regras do jogo’ para que isso realmente aconteça. O crescimento de 2020 deve ser muito bom se comparado às bases anteriores, embora alguns negócios possam demorar um pouco mais para evoluir. Não me surpreende se a projeção de 2,7% suba para 3%”, concluiu.

TEXTO – Leandro Augusto Hamester

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