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Case Calçados Piccadilly

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Mudar é naturalmente difícil, mas fundamental para seguirmos firmes e fortes”

No Dia do Sapateiro, evento promovido pela CIC Teutônia

apresenta o case da Calçados Piccadilly

 

No dia 25 de outubro a CIC Teutônia promoveu mais uma edição do seu tradicional Almoço Empresarial. Tendo por local o Auditório 03 da entidade, cerca de 70 pessoas participaram do evento. Numa iniciativa da Diretoria da Indústria, no Dia do Sapateiro a diretora-presidente da Piccadilly Company, Cristine Camila Grings Nogueira, apresentou o case da Calçados Piccadilly, destacando a construção de soluções inovadoras e consistentes em 63 anos de história da empresa.

Evolução da “família empresária”

Cristine apresentou breve histórico da empresa, fundada pelo avô, Almiro Grings, e mais dois sócios, em 1955, na cidade de Igrejinha/RS, na época com produção diária de 12 pares de sapatos. Passadas seis décadas, a empresa está com a terceira geração da família na administração, que ingressou bastante jovem na gestão da Piccadilly. “Em 2013 iniciamos importante processo de governança familiar. Mudar é naturalmente difícil para nós seres humanos, mas fundamental para seguirmos firmes e fortes”, frisou, citando o momento especial em que foi empossada presidente, no ano de 2015. “A fortaleza da nossa gestão é o fato de estarmos todos juntos e unidos nesse barco”, afirmou, destacando por mais de uma vez a expressão “família empresária”.

O cenário econômico em que essa geração assumiu a direção da empresa se mostra bastante desafiador. Diante disso, uma importante decisão foi tomada. “Se antes a gestão era mais focada num líder, nós apostamos na mudança da forma de gerir, com uma gestão muito mais compartilhada, com decisões tomadas com o colegiado”, diferenciou a diretora-presidente.

Nesse processo, Cristine explicou as diferenças em olhar para o espelho ou pela janela na gestão da empresa. “Se olharmos pela janela, enxergamos os problemas do Brasil e do mundo, mas ao optarmos olhar no espelho, que foi o nosso caso, vemos o nosso reflexo e identificamos o que nós mesmos podemos fazer diferente. Ao olharmos para o espelho, visualizamos a necessidade de mudança do modelo de gestão da empresa, que vai muito além da sucessão”, explicou.

Diante disso tudo, Cristine inclui a futura geração. “Hoje, quem muito nos inspira é a quarta geração, que já conta com 17 membros. Procuramos manter vivo no coração de cada um deles o orgulho de pertencer e o desejo de fazer parte dessa história como acionistas ou executivos. É preciso ter o brilho no olho e continuar com a história que o nosso avô começou, que infelizmente essa geração não teve a oportunidade de conviver. Esse é um dos papéis importantes desempenhado pelo conselho de família. O ideal em governança é pensar nesse processo desde o princípio, na primeira geração, não apenas quando surge algum problema, e isso foi importante para a Piccadilly”, ensinou.

“Serviço de Encantamento da Consumidora”

Na Picadilly, o tradicional Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) dá lugar ao Serviço de Encantamento da Consumidora (SEC). “A Piccadilly sempre teve alma feminina, sempre trabalhou com calçados femininos. Aos 63 anos, somos uma senhora jovem que tem procurado se rejuvenescer e acompanhar o movimento das mulheres, que, independentemente da idade, mantêm o espírito jovem”, explicou.

Observando os movimentos de mercado, Cristine enumerou outros negócios em desenvolvimento pela empresa. Destaque para a marca de franquias, projeto recentemente implementado. “A força da marca e o posicionamento que introduzimos no mercado, nos exige uma maneira diferenciada de chegar ao consumidor, com 350 modelos de calçados a cada coleção. Entendemos que há uma oportunidade muito grande de levar essa oferta de produtos maior da nossa marca para a consumidora final. Com as franquias, complementamos nossa presença nas lojas multimarcas e no e-commerce. Queremos estar onde a consumidora deseja nos encontrar”, valorizou.

Atualmente, a Piccadilly conta com seis unidades fabris, todas no Rio Grande do Sul, a maior delas em Teutônia; mais de três mil funcionários; produção diária de 35 mil pares de sapatos, com exportação de 30% dessa produção; figura entre as cinco maiores empresas do setor no país; e está presente em mais de 21 mil pontos de venda no Brasil e mais de 100 países, com 33 lojas exclusivas pelo mundo.

“Toda essa transformação só é possível pelas pessoas, ninguém faz nada sozinho. O que nos permitiu completar 63 anos não é o que nos fará chegar aos 100. Nossa visão honra o passado, nossos valores são nossa essência; e queremos inovar para o mundo, sem romper com o que nos trouxe até aqui”, finalizou Cristine.

TEXTO – Leandro Augusto Hamester

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