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Inovar Para Empreender

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“Existem grandes oportunidades, mas precisamos ser competitivos”

Almoço Empresarial promovido pela CIC Teutônia destaca o cenário para novos negócios no Vale do Taquari

 

“Inovar para empreender – reconhecendo cenários para novos negócios no Vale do Taquari” foi tema de Almoço Empresarial promovido pela CIC Teutônia no dia 27 de setembro. A palestrante foi a coordenadora administrativa do Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari (Tecnovates), Cíntia Agostini, presidente do Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat).

Apresentando o cenário econômico mundial, brasileiro, estadual e regional, Cíntia foi enfática: “existem grandes oportunidades, mas precisamos ser competitivos”. Nesse contexto, enalteceu o trabalho desenvolvido pelo Tecnovates. “Procuramos prospectar e contribuir para que esses negócios avancem, a inovação e o empreendedorismo estão por trás de todas as nossas ações. A região e o Estado precisam trabalhar com a perspectiva da inovação, da agregação de valor e do diferencial, considerando que temos muitos bons produtos na nossa região que podem ser qualificados, sempre olhando a perspectiva e a lógica do mercado”, explicou.

Potencial e perfil do Vale do Taquari

Cada município e microrregião têm as suas particularidades. Conforme Cíntia, o grande potencial do Vale do Taquari está fundamentalmente em cinco áreas, com as quais o Tecnovates atua de forma mais incisiva neste momento: alimentos, ambientais, saúde, tecnologia da informação e automação. Ela ainda acrescentou que há outros negócios surgindo, como na área de arquitetura, com empresas e profissionais que trabalham, por exemplo, com projetos chamados de risco. “Oferecemos os nossos serviços para que os diferentes negócios avancem. Precisamos deixar de ser somente um seguidor das tecnologias que surgem, um importador que só faz o processo básico, para entrarmos no processo de inovação de alguns itens, produtos e processos”, sugeriu.

Conforme a palestrante, esse movimento pela inovação e pelo empreendedorismo tem sido ampliado ao longo dos últimos anos. Esse cenário fica mais claro ao considerarmos o número de projetos pré-incubados e incubados na Incubadora Tecnológica da Univates (Inovates), que oferece estrutura física e de consultorias, além de mentorias nas áreas de gestão, mercado, financeira, tecnológica e empreendedorismo. Em 2004 eram três projetos, passando a 27 em 2018. Além disso, o número de empresas instaladas no Tecnovates passou de 15 em 2014 para 24 em 2018. “Isso nos faz concluir que estamos percebendo as possibilidades de interação e desenvolvimento conjunto. Mais do que isso, a região também tem percebido que precisa criar alternativas, que necessariamente precisam passar pelo processo de inovação e de empreendedorismo. A inovação está no rompimento de ciclos que estão postos”, avaliou Cíntia.

Por fim, a palestrante sugeriu que todos os empreendedores, em qualquer área, devem “entender o cenário e o contexto em que vivemos, que exige tanto dos nossos negócios. O mundo está se recuperando de uma crise de dez anos e as empresas competem com gigantes conglomerados empresariais, que determinam a lógica das nossas relações, pressionando as direções e dinâmicas do mercado e da nossa sociedade. Juntos, podemos construir possibilidades, empreendendo, inovando, enxergando de maneira diferenciada, criando perspectivas e possibilidades para novos negócios”.

 

TEXTO – Leandro Augusto Hamester

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